segunda-feira, 27 de julho de 2015

BB vai financiar até 90% do valor da casa própria com taxa de 9% ao ano. e conselho reduz valor para uso do FGTS! Confira!

O Banco do Brasil alterou as regras da linha de financiamento pró-cotista – voltada para quem tem conta ativa no FGTS e pelo menos 36 contribuições – e vai financiar até 90% do valor da casa própria. As mudanças atendem às novas condições definidas em maio pelo Conselho Curador do FGTS.
A estimativa é disponibilizar cerca de R$ 1 bilhão para novas operações. Segundo o banco, foram identificados 2,2 milhões de clientes que reúnem condições para se habilitarem ao financiamento imobiliário por essa linha.
A linha de crédito financia imóveis avaliados em até R$ 400 mil, pelo prazo máximo de 360 meses. A taxa de juros é de 9% ao ano.

Conselho curador do FGTS reduz teto para valor de imóvel financiado pelo Pró-Cotista


O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) decidiu na terça-feira (26) aumentar em R$ 5 bilhões o crédito disponível para o Pró-Cotista, uma linha de financiamento da casa própria disponível para quem tem conta no fundo há pelo menos três anos. A previsão é que essa linha teria apenas R$ 800 milhões este ano.
O valor dos imóveis que podem ser financiados pela linha, no entanto, foi reduzido de R$ 750 mil para R$ 400 mil.
Com a medida, o governo espera reforçar o “caráter social” dessa linha de financiamento, que tem juros menores que os cobrados normalmente pelos bancos nos financiamentos com recursos da poupança.
Até 2013, o financiamento pelo Pró-Cotista estava limitado a imóveis de até R$ 500 mil. Uma decisão do governo elevou, à época esse limite para R$ 750 mil em MG, RJ, SP e DF, e até R$ 650 mil nos demais estados.
Para buscar o Pró-Cotista, o trabalhador tem de ter, no mínimo, três anos de trabalho sob o regime do FGTS, consecutivos ou não, na mesma empresa ou em empresas diferentes; além de contrato de trabalho ativo (com conta ativa no FGTS).
Minha Casa
O Conselho também autorizou o Ministério das Cidades foi autorizado a remanejar recursos do orçamento do FGTS para financiar a produção de imóveis cujo valor supere o teto atual de R$ 190 mil do Minha Casa, Minha Vida. 
"A partir da autorização do Conselho, o Ministério das Cidades vai regulamentar como será o remanejamento e o valor dos imóveis financiados com recursos do FGTS acima do valor do atual teto do programa Minha Casa Minha Vida", informou o Ministério do Trabalho.
FI-FGTS
Na mesma reunião, o Conselho aprovou a transferência R$ 10 bilhões do fundo de investimento do FGTS para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Segundo o Ministério do Trabalho, o BNDES vai oferecer ao FI-FGTS uma carteira de R$ 25 bilhões em projetos que serão avaliados pelo Comitê de Investimento do fundo, que indicará onde os recursos serão aplicados, "sendo, porém, destinados a empreendimentos novos e em território nacional".
Nos últimos anos, o governo fez empréstimos para o BNDES de mais de R$ 400 bilhões. Para levantar esses recursos, o Tesouro Nacional emitiu papéis da dívida pública, o que aumentou a dívida bruta em igual proporção e piorou a percepção das agências de classificação de risco sobre o endividamento brasileiro. Preocupada com o possível rebaixamento da nota do Brasil pelas agências de rating, a nova equipe econômica anunciou que esses repasses não seriam mais feitos. A última emissão foi autorizada no final do ano passado.
Neste ano, entretanto, o BNDES tem necessitado de mais recursos para levar adiante seus empréstimos, que, segundo o presidente da instituição, certamente serão menores que no ano passado – quando somaram cerca de R$ 188 bilhões.
O Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS), criado em 2007, por sua vez, tem por objetivo proporcionar a valorização das cotas por meio da aplicação de seus recursos na construção, reforma, ampliação ou implantação de empreendimentos de infra-estrutura em rodovias, portos, hidrovias, ferrovias, energia e saneamento. Administrado pela Caixa Econômica Federal, o fundo usa recursos do trabalhador, mas não de sua conta vinculada propriamente dita (onde os patrões depositam as parcelas mensais do FGTS).
Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/05/conselho-reduz-teto-para-valor-de-imovel-financiado-pelo-pro-cotista.html

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