sábado, 30 de maio de 2015

As 10 leis do investimento em imóveis

1. O investimento em imóveis deve ser lucrativo

Investir em imóveis requer algum trabalho. Se você vai comprar imóveis, há o tempo dedicado para encontrar boas ofertas, para visitar os imóveis selecionados. Há o custo das ligações telefônicas para apurar os detalhes dos imóveis. Há o custo de tempo e dinheiro para visitar os imóveis mais interessantes e confirmar se realmente são tudo que pareciam ser no anúncio. Se vai construir, nem vou perder tempo listando a quantidade de trabalho que dá, você já deve saber disso.
Gerenciar o investimento em imóveis da trabalho. Devemos contar o custo deste trabalho e subtraí-lo dos lucros. Assim, se desejarmos terceirizar esta parte do negócio, porque investir em imóveis é um negócio como outro qualquer, devemos ser capazes de obter lucros mesmo pagando pessoas, funcionários ou empresas que cuidem do negócio de investimento em imóveis para nós.
Repetindo: devemos lucrar, mesmo pagando para alguém fazer o que não sabemos ou não queremos cuidar nós mesmos.

2. Investimentos são feitos com a cabeça, não com o coração

Leia novamente a primeira lei do investimento em imóveis e depois leia o maior segredo para investir em imóveis. Um imóvel para investimento não precisa nos agradar, tem apenas que gerar lucro. Não iremos morar nele, não iremos trabalhar nele, iremos lucrar com ele.

3. Construir pode trazer mais lucro do que comprar pronto

Essa é simples. Ao comprar pronto você pagará não apenas o custo de construção como também o lucro de quem bancou esta construção. Ninguém investe para construir um imóvel esperando vender pelo que pagou. Se você lucrar com a construção, ao decidir alugar o imóvel que acabou de construir irá obter uma rentabilidade muito maior do que se tivesse pago mais pelo imóvel pronto.

4. Alugar e administrar pode dar mais lucro do que apenas alugar

Se há administradoras de imóveis, certamente é porque esta atividade gera lucros. Sendo um investidor individual normalmente é um exagero pensar em montar uma empresa para administrar os próprios imóveis, a não ser que tenhamos muitos imóveis. No entanto, se juntarmos nossos imóveis com os de outros amigos que também os possuem, talvez seja válido pensar na criação de uma empresa dedicada a cuidar disso para nós a um custo menor do que deixar isto para uma imobiliária.
Outra coisa que pode acontecer é administrarmos mais do que apenas os imóveis. Pense em um flat, por exemplo. Já pensou em ser proprietário de um? Em um flat temos não apenas a renda das unidades locadas mas também o rendimento dos serviços prestados. Pense em um condomínio de pavilhões industriais, recebemos não apenas o aluguel de cada pavilhão, mas a administração do condomínio. Está pensando que isto é tudo muito grande para seu porte de investimento? Continue lendo, há leis mais adiante que explicam como resolver esta questão.

5. Vender financiado nos permite ganhar juros

Uma das maneiras mais simples de lucrar na venda de um imóvel é vender através de um financiamento próprio, fazendo com que o comprador pague juros a nós, em vez de pagar aos bancos. Para tornar isto ainda melhor, basta alavancar nossa construção ou compra do imóvel usando ferramentas de alavancagem de capital, que descrevo a seguir.

6. Alavancar nosso capital nos permite fazer mais, com menos

Se você pode comprar ou construir mais do que o aparentemente possível com o dinheiro que possui, porque não fazer isso? Conheça as ferramentas de alavancagem de capital que permitem que você adquira mais, com menos dinheiro próprio. Descubra como comprar um imóvel a vista, pagar apenas 50% de entrada e ainda economizar 25% do valor total.
Você também lucra mais ao poder vender o imóvel através de um financiamento próprio que banque os custos mensais da alavancagem utilizada para a construção ou compra do mesmo e ainda gere fluxo de caixa positivo todos os meses.

7. Devemos dominar todas as etapas

Errar em qualquer etapa do investimento pode levar ao prejuízo. Se não conhece todos os detalhes envolvidos no investimento em imóveis, observe atentamente a oitava lei abaixo.

8. Precisamos de bons parceiros

O célebre dividir para conquistar. Aqui vale aquela regra de que duas cabeças pensam melhor que uma. Contrate quem sabe o que faz, o custo disso será bem menor do que o custo de errar. Ao contratar, verifique, conheça o que seu parceiro faz e o que já fez antes.

9. Ser maior permite melhores negociações

Sozinhos somos pequenos, podemos pouco. Juntos somos grandes e fortes. Grandes, caminhamos a passos largos. Um exemplo prático: na negociação de um dos investimentos em construção de que participo, conseguimos os terrenos para construir sem precisar pagar pelos mesmos, podendo fazer esse pagamento no ato da venda ou em dois anos, o que acontecer primeiro. Só conseguimos isto por um motivo, porque garantimos a compra de 20% de todos os terrenos do loteamento em questão e início imediato das construções. O proprietário do loteamento, sabendo que nossa movimentação iria atrair novos interessados e ajudaria a vender o restante dos 80% que possui ficou feliz da vida por termos feito essa proposta.
Tudo isso foi possível por não atuarmos sozinhos, por formarmos um grupo fechado e investirmos com a soma dos nossos poderes individuais para o bem de todos.

10. Sucesso não se mede com promessas, se verifica com histórico

Escutamos dezenas de promessas diariamente. Não perca tempo com o que dizem por aí, verifique o histórico de seus fornecedores, saiba o que já fizeram, conheça seus empreendimentos. Realizações passadas podem não ser garantia, mas com certeza ajudam a minimizar nosso risco. Você prefere contratar quem já construiu diversos imóveis ou quem irá construir pela primeira vez?

E agora?

Este site explica o que fazer para ter sucesso no investimento em imóveis. Como realizar cada uma das etapas é um processo de aprendizado prático que leva anos para dominar. Neste ponto você tem dois caminhos para escolher:
  • caminhar sozinho, aprendendo com seus próprios erros e acertos ao longo deste lento caminho;
  • subir a bordo e nos acompanhar nesta jornada calma, tranquila e serena rumo ao sucesso.
Fonte:http://www.investimentoemimovel.com.br/as-10-leis-do-investimento-em-imoveis/

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Preço de imóveis cai 1,1% no DF e anima mercado imobiliário.



O mercado imobiliário passa por um momento favorável para quem pretende adquirir um bem. Segundo a pesquisa Fipezap, que analisa a cotação do metro quadrado em 20 cidades brasileiras, houve desaceleração no aumento de preços pelo nono mês consecutivo. Em agosto, o índice Fipezap ficou em 0,68%. Em 12 meses, a variação fechou em 9,9%, pela primeira vez abaixo dos 10% desde a criação do indicador, em 2012.

No Distrito Federal, houve queda de 1,1% nos preços em 12 meses, e a situação anima representantes do setor. “O diretor executivo da Apex Engenharia, Eduardo Aroeira, acredita que o reaquecimento do mercado já pode ser percebido: “Realmente, as vendas já estão melhores que há três meses, e a preferência é por imóveis já prontos para morar”, contou.

Mesmo com a queda, o valor do metro quadrado em Brasília é o terceiro mais caro do país, R$ 8.084, atrás apenas do Rio de Janeiro e de São Paulo, R$ 10.749 e R$ 8.243, respectivamente. Mas até setembro de 2012, a situação era outra, Brasília encabeçava a lista. Conforme explicou o economista da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Bruno Oliva, o aumento do número de jovens adultos que formaram família entre 2011 e 2012, o mercado de trabalho aquecido, os juros mais baixos e os prazos mais longos impulsionaram as vendas, e a demanda foi controlada pela alta dos preços. Agora, com a situação não tão favorável, os preços, segundo Oliva, começam a se estabilizar na faixa da inflação.

Marco Antonio Dimartini, diretor da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-DF) e da Imobiliária Lopes Royal, está otimista com a queda de preços no DF, já que o estoque está alto e a redução facilitará as vendas. “Entre 2008 e 2011, vimos um período de negócios muito acelerado. Tivemos muitos compradores, gente que adquiria para morar, para investir ou para especular no mercado, esperando ganho alto e rápido na revenda. Mas isso não aconteceu e desestabilizou o cenário.” De acordo com ele, várias unidades foram devolvidas no período, o estoque cresceu muito, e os valores tiveram que cair.





Fonte:correio braziliense, http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2014/09/04/internas_economia,445473/preco-de-imoveis-cai-1-1-no-df-e-anima-mercado-imobiliario.shtml

Saiba como conquistar a casa própria; veja passo a passo.


 As notícias para quem está planejando realizar o sonho da casa própria este ano não têm sido animadoras … Os bancos aumentaram os juros, a Caixa reduziu o percentual de financiamento para usados (agora só financia 50% do valor total do imóvel e vai reduzir em 20% o percentual de recursos destinados à habitação) e a construção civil tem lançado cada vez menos imóveis.

“As pessoas têm postergado um pouco mais a decisão de compra. Mas, acredito que essa postura  é um equívoco. O momento do mercado está mais fácil para o comprador do que para o vendedor, que tem feito ofertas e  descontos cada vez mais agressivos”, explica Azevedo que também está à frente da Ello Imóveis. Azevedo pondera que quem não comprar agora na esperança de ter preços menores pode se decepcionar.
“Não vai haver redução no preço. Os imóveis seguem se valorizando, apesar de ter um ritmo mais lento. O consumidor deve aproveitar essa tendência de mercado e comprar o imóvel, pois pode haver mais dificuldades econômicas que tornem mais difíceis ainda as condicoes oferecidas pelos agentes financeiros”, defende o dirigente da Ademi-BA.
É preciso ter cautela – ou até mesmo adiar o sonho –  em novas aquisições, mas, para quem a compra é inevitável, o CORREIO preparou um passo a passo para você não se perder das armadilhas do mercado.
A funcionária pública Valéria Sousa se viu nesse labirinto pela compra de um imóvel novo no início deste mês. “Fiquei completamente desnorteada, perdida mesmo, quando soube que a Caixa tinha reduzido as taxas de financiamento e aumentado os juros.  O dinheiro que eu tinha reservado para a entrada não é mais suficiente. Agora vou ter que esperar mais e viver por pelo menos mais um ano no aluguel”, diz.
O educador financeiro Paulo Santana explica que o caminho está mais difícil, mas não pode ser considerado impossível. “Sem dúvida, está mais complicado e o caminho agora – mais do que nunca – é focar no ajuste da compra do imóvel com o seu orçamento. Tem que fazer conta e barganhar descontos com os vendedores dos imóveis pretendidos. A mesma regra vale para quem quer comprar imóveis novos”, diz.
A dica de Santana faz todo sentido. Segundo pesquisa Fipe e um portal imobiliário, divulgada na última quinta-feira (20), o percentual médio de desconto recebido pelas pessoas que compraram imóveis nos últimos 12 meses atingiu em março seu maior nível desde 2013. O índice registrado foi de 7,5%, o maior resultado desde o início da série histórica da pesquisa. Ou seja, vale pechinchar.
Para a presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado da Bahia, Eliene Freitas, o ano de 2015 tem sido difícil para quem não tem reserva para comprar um imóvel à vista, por exemplo.

oportunidade pelo fato que tem havido um ajuste no preço”, explica. Eliene destaca que a  recessão tem atingido tanto o segmento de venda quanto o de aluguel. “Está ruim para todos os setores”.
Diretor comercial da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA),  José Azevedo Filho,  indica que, na Bahia, entre os meses de janeiro e fevereiro, houve uma redução média de 30% no volume de vendas.
“As pessoas têm postergado um pouco mais a decisão de compra. Mas, acredito que essa postura  é um equívoco. O momento do mercado está mais fácil para o comprador do que para o vendedor, que tem feito ofertas e  descontos cada vez mais agressivos”, explica Azevedo que também está à frente da Ello Imóveis. Azevedo pondera que quem não comprar agora na esperança de ter preços menores pode se decepcionar.
“Não vai haver redução no preço. Os imóveis seguem se valorizando, apesar de ter um ritmo mais lento. O consumidor deve aproveitar essa tendência de mercado e comprar o imóvel, pois pode haver mais dificuldades econômicas que tornem mais difíceis ainda as condicoes oferecidas pelos agentes financeiros”, defende o dirigente da Ademi-BA.
Alternativas
Com mais de 20 anos de atuação na área imobiliária,  o corretor de imóveis  Márcio Bulhões, da M2B Imóveis, explica que  o interessado em uma casa nova  precisa buscar alternativas para a compra do imóvel. “O menos complicado nesse movimento seria adquirir um consórcio imobiliário, o que pode ser feito nos principais bancos. Tem que torcer para ser contemplado pelo sorteio ou fazer o aporte em lance”, argumenta Márcio, que tem percebido uma redução de até 15% no volume de negócios este ano comparando com o mesmo período de 2014.
Bulhões ressalta que o comprador não deve ficar restrito só a fazer o financiamento na Caixa Econômica, que detém 65% dos contratos imobiliários do país.
“Os bancos privados, hoje, estão mais competitivos muitas vezes do que os bancos públicos como por exemplo a Caixa. Hoje, a Caixa só financia 50%, em março era 80% e em fevereiro era 90%. Os privados financiam até 70%”, destaca Márcio, lembrando que o FGTS deve ser usado para ajudar na entrada.
Fonte: Correio 24 horas http://noticias.wimoveis.com.br/saiba-como-conquistar-a-casa-propria-veja-passo-a-passo/#prettyPhoto

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Preços dos imóveis do país tendem a aumentar, avalia Fiemg

Imóveis em construção: Vice-presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais diz que momento é bom para compra


BH - O vice-presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) e presidente da Câmara da Indústria da Construção (CIC/Fiemg), Teodomiro Diniz Camargos, afirmou que os preços dos imóveis no País tendem a aumentar neste ano, mesmo diante de uma fraca demanda.
Segundo ele, os custos de produção (insumos, mão de obra e terrenos) não vão arrefecer e as construtoras terão que repassar esse aumento de custos para os imóveis, para preservar margens que já estão "apertadas".
"Os preços, faz um tempo, estão estagnados e os lançamentos parados. É impensável falarmos em queda de valores, porque os custos estão subindo. A tendência é de aumento", disse em coletiva de imprensa na semana passada para o lançamento do Minascon/Construir Minas 2015, a ser realizado entre os dias 24 e 27 de junho, na capital mineira.
Camargos também comentou que esse é o momento ideal para se comprar imóveis, já que ainda há estoque e os repasses de custos ainda não foram feitos.
O vice-presidente da Fiemg afirmou que o envolvimento das grandes construtoras no País em esquemas de corrupção que estão sendo investigadas pela Operação Lava Jato atrapalha o desempenho do setor. "As grandes acabam passando seus projetos para as pequenas e médias empresas, que acabam postergando os seus", explicou.
Conforme dados apresentados pelo especialista, com base em informações da Fundação João Pinheiro, órgão ligado ao governo estadual, o Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil em Minas Gerais retraiu 4,9% em 2014.
"Para 2015, estamos caminhando para o segundo ano negativo. Mas a queda do PIB do segmento mineiro não será maior do que o nacional. Devemos acompanhar o País", afirmou.
Conforme projeções da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o PIB da construção civil deve recuar 5,5% em 2015 ante 2014. No ano passado ante 2013, a retração foi de 2,6%. O desempenho pior em Minas do que no Brasil foi justificado, em parte, pelo especialista, pela utilização de metodologias diferentes.
O mau desempenho está sendo refletido na geração de empregos. De acordo com o executivo, com base em dados do Caged, no primeiro trimestre, o Estado demitiu 2.131 no setor (saldo líquido) ante contratação de 16.591 pessoas do mesmo período do ano passado. Em março de 2015, Minas Gerais tinha 359.876 trabalhadores da construção civil com carteira assinada, ante 361.466 de dezembro de 2014.
Ainda para este ano, Camargos não espera o lançamento do Minha Casa Minha Vida 3. Para ele, a aprovação do pacote de ajuste fiscal e a sanção da nova lei da terceirização podem dar um viés positivo ao setor, minimizando a performance ruim esperada para o ano.
"Uma solução para que se retome os investimentos em infraestrutura é a realização intensa de Parcerias Público-Privadas (PPPs). Mas o setor precisa vencer questões burocráticas, legislações urbanas e trabalhistas ineficientes, falta de mão de obra qualificada e avançar em programas de requalificação urbana", ressaltou.
Confiança e Minascon
A Fiemg também na semana passada o Índice de Confiança do empresário mineiro da construção (ICEICON-MG). Em abril, o indicador ficou em 31 pontos, queda de um ponto ante fevereiro (32 pontos) e menor do que o indicador nacional que ficou em 39,2 pontos.
Na comparação com abril de 2014, o índice diminuiu 15,2 pontos. Esse foi o 13º mês consecutivo no qual o ICEICON-MG apareceu abaixo da linha dos 50 pontos e registrando novo recorde de menor patamar da série histórica iniciada em janeiro de 2010.
Sobre o Minascon/Construir Minas 2015, o vice-presidente da Fiemg informou que, por conta da crise atual, espera-se o mesmo volume financeiro e visitantes obtidos na edição do ano passado, de R$ 100 milhões em negócios e cerca de 30 mil pessoas circulando no evento.

Publicado pela Exame dia 10/05/2015 17:12 pela Suzana Inhesta, do Estadão Conteúdo no endereço: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/precos-dos-imoveis-do-pais-tendem-a-aumentar-avalia-fiemg

A vez do investidor tradicional no mercado imobiliário

Se você é investidor tradicional, pode comemorar. Isso porque o mercado imobiliário está com cenário favorável para esse perfil, que consegue negociar imóveis com redução de preço. O que é consequência das mudanças nas regras de financiamento dos imóveis pelos bancos públicos e da desaceleração do mercado imobiliário.


“A cada dia a procura do investidor por imóveis aumenta. Somando valorização e localização, a rentabilidade é superior a outros negócios”, afirma Delano Belchior, diretor comercial da Alessandro Belchior. Entre as atividades da imobiliária está a administração de locação de imóveis para 80% dos seus clientes.
“Hoje o investidor busca rentabilidade mínima de locação de 1,2% em cima do valor venal do imóvel”, avalia, afirmando que a procura por unidades comerciais é maior em virtude da rentabilidade superior a dos residências, que oferecem 0,4%. A maior procura é por pontos comerciais espalhados pelos corredores de atividades de grandes avenidas da cidade.
Além disso, assim como qualquer investimento, deve-se ter um mixe diferenciado de produtos. “No mercado, existem investidores de curto prazo, que compram terreno e participam do negócio junto com a construtora, às vezes como sócio ou apenas parceiro”. É comum não receberem dinheiro pela propriedade comercializada e sim unidades de apartamentos. E também os de longo prazo, que adquirem imóveis e esperam a valorização no futuro.

Cautela
Para Rodrigo Mota da Costa, proprietário da Mota da Costa Imobiliária, o mercado está para investidores capitalizados e cautelosos. “Acabou a euforia. As pessoas estão em dúvida em relação ao futuro econômico”. Nos últimos seis meses, dobrou a procura por parte de investidores que buscam negócios acima de R$ 1 milhão.

Portanto, o investidor capitalizado compra, muitas vezes na planta, e espera o melhor momento para venda. “O interessante é ganhar dinheiro”. Seus clientes buscam o mais barato, independentemente do tipo de imóvel.

Para Bertrand Girão, coordenador de vendas da César Rêgo, no último ano, o mercado acabou para o cliente especulador e aventureiro. “Prevalece o investidor tradicional para locação ou patrimônio que quer segurança na sua aplicação”. O que conta na hora de investir é localização, projeto e idoneidade da construtora.
Matéria públicada pelo jornal O Povo em 13/05/2015 no endereço: http://www.opovo.com.br/app/opovo/imoveis/2015/05/13/notimoveis,3436861/a-vez-do-investidor-tradional-no-mercado-imobiliario.shtml