sexta-feira, 20 de abril de 2012

Indicadores gerenciais ajudam os processos de gestão


Pessoal, encontrei esse texto e achei muito legal e de grande importância para quem procura aprender mais sobre gestão empresarial e busca melhor se profissionalizar, afinal de contas uma das atitudes vencedoras de um bom profissional é "APRENDO ALGUMA COISA TODOS OS DIAS"
Escrito por: Hayrton, link da fonte original no final da postagem.
Quando eu escrevi o e-book “Indicadores Empresariais” a minha ideia era mostrar aos gestores onde os números e os resultados de dois ou mais fatores estão mostrando, de forma inequívoca, os locais com problemas ou dores nas empresas. Os indicadores de desempenho devem ser desenvolvidos de cima para baixo e precisam interligar as estratégias, recursos e processos. A avaliação da qualidade depende principalmente de um conjunto de indicadores de desempenho, processos de gestão claramente definidos – onde os indicadores estão adaptados – e recursos para coletar e propagar os indicadores na organização.
Tomar decisões acertadas significa conhecer com precisão os fatores que envolvem a questão, dominar fatos e dados. Para isso, a empresa deve dispor de um rotineiro sistema de acompanhamento dos fatos e da medição de resultados que mais interessam a seu negócio. São estes, em sua maior parte, indicadores de desempenho.
Um sistema de medição bem feito resulta em inúmeros benefícios ao empresário e à empresa:
  • Informações confiáveis a respeito do que está certo ou errado na empresa;
  • Identificação de pontos estratégicos e priorização de esforços em direção a eles;
  • Fornecimento de base para consenso sobre problemas, procedimentos e soluções;
  • Objetividade da avaliação;
  • Possibilidade de acompanhamento histórico;
  • Definições sobre papéis e responsabilidades;
  • Medição de graus de eficiência e eficácia da empresa.
Os indicadores de desempenho podem ser utilizados para:
  • Controle: as medições ajudam a reduzir as variações, como por exemplo, controle dos lotes de matéria prima;
  • Auto-avaliação: as medidas podem ser usadas para avaliar quão bem está se comportando o processo e determinar as melhorias a serem implementadas;
  • Melhoria contínua: as medidas podem ser utilizadas para identificar fontes de defeitos, tendências de processos e prevenção de defeitos, determinarem a eficiência e efetividade dos processos, bem como as oportunidades para sua melhoria;
  • Avaliação administrativa: sem medir não há certeza de que se está agregando valor, e se está sendo efetivo e eficiente.
As medições podem ser classificadas segundo a finalidade da informação que fornecem, em:
  • Medição para visibilidade: são medidas para diagnóstico e têm por objetivo identificar pontos fortes e fracos ou disfunções para que seja possível propor ações de melhoria. A finalidade principal é demonstrar o desempenho atual. A avaliação é feita por comparação com dados médios do setor ou dados semelhantes de concorrentes.
  • Medição para controle: são medições que visam a controlar o desempenho em relação a um padrão estabelecido. A avaliação é feita comparando-se os resultados com padrões adotados ou convencionados. Estes padrões constituem médias e os limites de controle superior e inferior.
  • Medições para melhoria: as medições podem, também, ser utilizadas de modo a comparar a implantação de uma melhoria em relação á meta estabelecida. Este tipo de medição visa a identificar as oportunidades de melhoria ou verificar o impacto das intervenções no processo e podem ser utilizadas para assegurar a implantação de estratégias. A avaliação é feita comparando o desempenho da variável medida em relação á meta estabelecida.
A utilização das medidas contribui, efetivamente, para a motivação e envolvimento das pessoas com a melhoria, pois permite um retorno quanto ao seu próprio desempenho. Os indicadores de desempenho atuam como instrumento de planejamento, gerenciamento e mobilização, pois concretizam objetivos, organizam ações e conferem visibilidade dos resultados alcançados.
Para o sócio diretor da Vecchi Ancona Estratégia e Gestão, Paulo Ancona Lopez (simone@grupovervi.com.br), a gestão saudável de uma empresa é obtida através do uso sistêmico de inúmeras ferramentas que devem trabalhar juntas. “Pegue a caixa de ferramentas do RH, junte algumas outras que são da área financeira, aproveite aquelas ferramentas novas da caixa de marketing e por aí afora. Possivelmente isso vai ser bom para sua empresa, desde que você tenha habilidade suficiente para usar todas elas ao mesmo tempo, sem, por exemplo, querer furar com um voltímetro, ou aplainar com uma furadeira. Digamos que não seja muito fácil para um gestor conseguir se utilizar de tantas ferramentas ao mesmo tempo. Ninguém é capaz de possuir tantas competências e conhecer a fundo cada um dos processos de trabalho e ao mesmo tempo ter tempo para analisar, gerenciar e tomar decisões acertadas o tempo inteiro. Ah, é verdade ! Os sistemas informatizados nos ajudam muito e eles podem fazer parte do papel dos gestores! Errado. Eles criam as condições para a gestão, mas não existem soluções viáveis, principalmente para empresas pequenas e médias, em que um sistema substitua o gestor”, assegura.
Segundo ele, o resumo da ópera pode ser descrito da seguinte forma: você precisa comandar sua empresa e errar o menos possível (se possível acertar sempre), para que os resultados apareçam e seu negócio seja competitivo e rentável. Que tal, então, transformá-lo num gerente de poucos indicadores, em lugar de gerenciar cada um dos processos e dentro deles, cada uma das pessoas ? “Para conseguir se transformar no efetivo gestor de sua empresa, será preciso definir os seus principais processos e desenhá-los ou redesenhá-los sob a forma de fluxo, descartando todas as atividades supérfluas ou efetivamente desnecessárias e levando sempre em conta que a satisfação dos clientes é o foco a ser atingido. O cliente é o foco e tudo que não resulte em resultados é despesa e por isso deve ser eliminado do processo.
É muito importante, para cada atividade, que a matriz quem, quando, onde e como esteja totalmente respondida e, por conseguinte, as responsabilidades se tornem muito claras para todos: executores e gestores. Desenhados os processos, é preciso verificar quais são os pontos principais destes processos que merecem ser constantemente verificados e acompanhados. Muito bem: acabamos de definir os indicadores de desempenho de cada processo. Simples e objetivo. Ancona cita, como exemplo, um indicador da eficácia de vendas, pode ser a resultante do número de propostas pelos pedidos realmente fechados. Ou a relação entre o numero de funcionários da loja pela vendas mensais. E que tal comparar o resultado de diferentes lojas comparando a metragem quadrada delas pelas vendas, ou ainda, em uma indústria, a relação de compras do mês sobre o faturamento.
“Pode parecer que todos usam estes indicadores, mas no mundo real a maioria das empresas trabalha só por fluxo de caixa: se tem verba compra estoque, e aí por diante, sem se dar conta de que é necessário analisar informações de forma sistêmica, para saber como e onde existem possibilidades de melhorar os resultados. Se trabalharmos só de olho no fluxo, estaremos agindo a partir de fatos ocorridos, sem tomar nenhuma ação de correção de rumo, ou seja, ficaremos a vida toda agindo reativamente, sem ter o comando da situação.O outro lado da moeda nos mostra um gestor analisando gráficos de resultados históricos, podendo observar para onde caminha a empresa e com todas as condições de atuar nos pontos nevrálgicos. Com indicadores bem pensados, responsabilidades claras e acompanhamentos sistêmicos, é possível gerenciar desde pessoas e seu desempenho, até os resultados financeiros e a eficácia das estratégias e processos da empresa. Gerenciar sobre fatos e focando metas transparentes é muito mais simples do que possa parecer, mas para isso é preciso acreditar que metodologias funcionam mais do que o medo de perder o poder ou de abrir a empresa para uma forma de atuação onde a base seja a competência e a responsabilidade de todos”.
E não se esqueça de alguns conceitos importantes:
Indicadores – Aquilo que se quer medir. Indica a situação de um determinado processo. São variáveis representativas de um processo que permitem quantificá-lo. São constituídos por duas unidades de medida correlacionadas. São os referenciais que servem de base para uma tomada de decisão e que visa a melhoria de um processo.
Processo – conjunto de atividades destinadas a produzir produtos/serviços desejados pelos clientes, de acordo com uma lógica preestabelecida e com agregação de valores.
Unidade de Medida – tudo aquilo que se pode contar, mensurar, aferir, apurar, medir dentro de um processo.
Ex.: 12 maças num saco; 6 estão estragadas, logo 6/12 x 100% = 50% estão estragadas. Unidades de medidas similares podem obter resultados percentuais.
Índice – expressão ou resultado numérico de um indicador. Relação entre medidas.
Exemplo: O carro anda a 50 km/h
       Indicador: velocidade
        Índice: 50 km/h
Um trabalhador produz 100 blocos por dia
        Indicador: produtividade do trabalhador
        Índice: 100 blocos/dia
Cada indicador pode estar associado a vários índices, mesmo que reflitam aspectos de uma mesma realidade.
Exemplo: Os indicadores de satisfação dos clientes podem estar associados a:
N° de reclamações/N° de clientes
N° de devoluções/N° de clientes
Tempo médio de atendimento/cliente
Freqüência de compras/cliente
Observação: medições simples não constituem índices
Exemplo: Medições: 20°C, 3 km, 100 blocos, 2 horas, R$ 200,00
      Índices: 3 km/h, R$ 200,00/blocos, 100blocos/dia
Meta – é o valor pretendido para o indicador de um produto ou processo, a ser atingido em determinadas condições, estabelecidas no planejamento.
*TEXTO EXTRAÍDO DO SITE: http://qualidadeonline.wordpress.com/2011/01/02/indicadores-gerenciais-ajudam-os-processos-de-gestao/

terça-feira, 17 de abril de 2012

Ministro da China diz o que se deve fazer no Brasil; Reflitam. 'o pior cego é aquele que não quer ver ' !


   A coisa está tão feia e escancarada que até a China se ariscou dar alguns palpites.
Obrigado Sr. Jiabao, o senhor está certissimo.

10 soluções para melhorar o Brasil (que funcionaram na China)

O Primeiro Ministro da China, Wen Jiabao, visitou o Brasil recentemente pela primeira vez e supreendeu pelo conhecimento que tem sobre nosso país, segundo ele, devido o aumento da amizade e dos negócios entre Brasil e China, vem estudando nossa cultura, nosso povo, desenvolvimento e nosso governo nos últimos 5 anos e, por isso aproveitou a visita de acordos comerciais para lançar algumas sugestões que, segundo ele, foram responsáveis pelas mudanças e pelo crescimento estrondoso da China nos últimos anos.

Durante uma de suas conversas com a Presidente Dilma e seus ministros, Wen foi enfático no que ele chama de "Solução para os paises emergentes", que é o caso do Brasil, China, Índia e outros países que entraram em grande fase de crescimento nos últimos anos, sendo a China a líder absoluta nessa fila.

O que o ministro aponta como principal ponto para um país como o Brasil desponte a crescer fortemente???

Mudanças imediatas na administração do país, sendo a principal delas, a eliminação de fatores hipócritas, onde as leis insistem em ver o lado teórico e não o prático e real de suas consequèncias, sendo que, para isso o país terá que sofrer mudanças drásticas em seus pontos de vista atuais, como fez a China nos últimos 20 anos, sendo os 10 principais os que se seguem:

1) PENA DE MORTE PARA CRIMES HEDIONDOS COMPROVADOS:
Fundamento: Um governo tem que deixar de lado a hipocrisia quando toca neste assunto, um criminoso não pode ser tratado como celebridade, criminosos reincidentes já tiveram sua chance de mudar e não mudaram, portanto, não merecem tanto empenho do governo, nem a sociedade honesta e trabalhadora merece conviver com tamanha impunidade e medo, citou alguns exemplos bem claros: Maníaco do parque, Lindeberg, Suzane Richthofen, Beira Mar, Elias Maluco, etc. Eliminando os bandidos mais perigosos, os demais terão mais receio em praticarem seus crimes, isso refletirá imediatamente na segurança pública do país e na sociedade, principalmente na redução drástica com os gastos públicos em segurança. A longo prazo isso também reflete na cultura e comportamento de um povo.

2) PUNIÇÃO SEVERA PARA POLÍTICOS CORRUPTOS:
Fundamento: É estarrecedor saber que o Brasil tem o 2º maior índice de corrupção do mundo, perdendo apenas para a Nigéria, porém, comparando os dois países o Brasil está em uma situação bem pior, já que não pune nenhum político corrupto como deveria, o Brasil é o único país do mundo que não tem absolutamente nenhum político preso por corrupção, portanto, está clara a razão dessa praga (a corrupção) estar cada vez pior no país, já que nenhuma providência é tomada, na China, corrupção comprovada é punida com pena de morte ou prisão perpétua, além é óbvio, da imediata devolução aos cofres públicos dos valores roubados. O ministro chinês fez uma pequena citação que apenas nos últimos 5 anos, o Brasil já computou um desvio de verbas públicas de quase 100 bilhões de reais, o que permitiria investimentos de reflexo nacional. Ou seja, algo está errado e precisa ser mudado imediatamente.

3) QUINTUPLICAR O INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO:
Fundamento: Um país que quer crescer precisa produzir os melhores profissionais do mundo e isso só é possível quando o país investe no mínimo 5 vezes mais do que o Brasil tem investido hoje em educação, caso contrário, o país fica emperrado, aqueles que poderiam ser grandes profissionais, acabam perdidos no mercado de trabalho por falta da base que deveria prepara-los, com o tempo, é normal a mão de obra especializada passar a ser importada, o que vem ocorrendo a cada vez mais no Brasil, principalmente nos últimos 5 anos quando o país passou a crescer em passos mais largos.

4) REDUÇÃO DRÁSTICA DA CARGA TRIBUTÁRIA E REFORMA TRIBUTÁRIA IMEDIATA:
Fundamento: A China e outros países desenvolvidos como os EUA já comprovaram que o crescimento do país não necessita da exploração das suas indústrias e empresas em geral, bem pelo contrário, o estado precisa ser aliado e não inimigo das empresas, afinal, é do trabalho destas empresas que o país tira seu sustendo para crescer e devolver em qualidade de vida para seus cidadãos, a carga tributária do Brasil é injusta e desorganizada e enquanto não houver uma mudança drástica, as empresas não conseguirão competir com o mercado externo e o interno ficará emperrado como já é.

5) REDUÇÃO DE PELO MENOS 80% DOS SALÁRIOS DOS POLÍTICOS BRASILEIROS:
Fundamento: Os Brasil tem os políticos mais caros do mundo, isso ocorre pela cultura da malandragem instalada após a democrácia desorganizada que tomou posse a partir dos anos 90 e pela falta de regras no quesito salário do político. O político precisa entender que é um funcionário público como qualquer outro, com a função de empregar seu trabalho e seus conhecimentos em prol do seu país e não um "rei" como se vêem atualmente, a constituição precisa definir um teto salarial compatível com os demais funcionários públicos e a partir dai, os aumentos seguirem o salário mínimo padrão do país, na China um deputado custa menos de 10% do que um deputado brasileiro. A revolta da nação com essa balbúrdia com o dinheiro público, com o abuso de mega-salários, sem a devida correspondência em soluções para o povo, causa ainda mais prejuízos ao estado, pois um povo sentindo-se roubado pelos seus líderes políticos, perde a percepção do que é certo, justo, honesto e honrado.

6) DESBUROCRATIZAÇÃO IMEDIATA:
Fundamento: O Brasil sempre foi o país mais complexo em matéria de negociação, segundo Wen, a China é hoje o maior exportador de manufaturados do mundo, ultrapassando os EUA em 2010 e sem nenhuma dúvida, a China e os EUA consideram o Brasil, o país mais burocrata, tanto na importação, quanto exportação, além é claro, do seu mercado interno, para tudo existem dezenas de barreiras impedindo a negocição que acabam em muitas vezes barrando o desenvolvimento das empresas e refletindo diretamente no desenvolvimento do país, isso é um caso urgente para ser solucionado.
7) RECUPERAÇÃO DO APAGÃO DE INVESTIMENTOS DOS ÚLTIMOS 50 ANOS:
Fundamento: O Brasil sofreu um forte apagão de investimentos nos últimos 50 anos, isso é um fato comprovado, investimentos em infraestrutura, educação, cultura e praticamente todas as demais áreas relacionadas ao estado, isso impediu o crescimento do país e seguirá impedindo por no mínimo mais 50 anos se o Brasil não tomar atitudes fortes hoje. O Brasil tem tudo para ser um grande líder mundial, tem território, não sofre desastres naturais severos, vive em paz com o resto do mundo, mostrou-se inteligente ao sair ileso da grande crise financeira de 2008, porém, precisa ter a coragem de superar suas adversidades políticas e aprender investir corretamente naquilo que mais necessita.

8) INVESTIR FORTEMENTE NA MUDANÇA DE CULTURA DO POVO:
Fundamento: A grande massa do povo brasileiro não acredita mais no governo, nem nos seus políticos, não respeita as instituições, não acredita em suas leis, nem na sua própria cultura, acostumou-se com a desordem governamental e passou a ver como normal as notícias trágicas sobre corrupção, violência, etc, portanto, o Brasil precisa investir na cultura brasileira, iniciando pelas escolas, empresas, igrejas, instituições públicas e assim por diante, começando pela educação patriótica, afinal, um grande povo precisa amar e honrar seu grande país, senão é invevitável que à longo prazo, comecem surgir milícias armadas na busca de espaço e poder paralelo ao governo, ainda mais, sendo o Brasil um país de proporções continentais como é.

9) INVESTIR EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA IMEDIATAMENTE:
Fundamento: Proporcionalmente, o Brasil investe menos de 8% do que a China em ciência e tecnologia, isso começou a ter forte reflexo no país nos últimos 5 anos, quando o Brasil passou a crescer e aparecer no mundo como um país emergente e que vai crescer muito a partir de agora, porém, não tem engenheiria de qualidade, não tem medicina de qualidade, tecnologia de qualidade, não tem profissionais com formação de qualidade para concorrer com os países desenvolvidos que encontram-se mais de 20 anos a frente do Brasil, isso é um fato e precisa ser visto imediatamente, pois reflete diretamente no desenvolvimento de toda nação.

10) MENORIDADE PENAL E TRABALHISTA A PARTIR DE 16 ANOS (o mundo está envelhecendo...):
Fundamento: O Brasil é um dos poucos países que ainda possuem a cultura de tratar jovens de 15 a 18 anos como crianças, não responsáveis pelos seus atos, além de proibi-las de oferecer sua mão de obra, isso é erro fatal para toda a sociedade, afinal, o Brasil, assim como a grande maioria dos paises, estão envelhecendo e precisam mais do que  nunca de mão de obra renovada, além do que, essa contradição hipócrita da lei, serve apenas para criar bandidos perigosos, que ao atingirem 18 anos, estão formados para o crime, já que não puderam trabalhar e buscaram apenas no crime sua formação. Na China, jovens tem permissão do governo para trabalhar normalmente (não apenas como estagiários como no Brasil) a partir dos 15 anos, desde que continuem estudando e, sim, respondem pelos seus crimes normalmente, como qualquer adulto com mais de 18 anos.

Este texto foi retirado do Blog do jornalista Joemir Beting da Rede Bandeirantes, segundo Joelmir, o texto não está na íntegra, já que não foi permitida a sua divulgação nos meios de comunicação, também, segundo o assessor que permitiu o "vazamento" do relatório da conversa com o primeiro ministro chinês, o governo brasileiro optou por não divulgar estas informações por não se tratarem da real missão do primeiro ministro ao Brasil, que era apenas para tratar de assuntos comerciais entre os dois paises, mas como diz Joelmir, para bom entendedor, apenas isso basta, ou seja, não há interesse do governo em divulgar esses fatos, pois, para o PT e demais governantes, do jeito que o Brasil se encontra é exatamente o jeito que eles sempre sonharam, um país que reina a impunidade política e o povo não tem vez nem voz, até porque, essa cultura que o sr Wen tanto cita, é exatamente o que poderia causar problemas na atual política brasileira, portanto, um povo acomodado e que apenas assiste de camarote o corrupto sacar dinheiro do seu próprio bolso, é o sonho de qualquer criminoso do colarinho branco.

Joelmir Beting
Jornalista


sexta-feira, 6 de abril de 2012

DIFICULDADE EM CONSEGUIR EMPREGO MESMO SENDO BEM-QUALIFICADO?

* Cristina Balerini

O mercado de trabalho, muitas vezes, é traiçoeiro para o profissional. Ser uma pessoa bem-qualificada pode se transformar em sinônimo de dificuldade para encontrar um emprego. Você certamente conhece alguém que já viveu essa situação: vasta experiência, bons cursos de especialização, pós e MBA, e emprego que é bom, nada. E às vezes não é só isso. Mudar de emprego várias vezes também prejudica a carreira, porque isso, nem sempre, significa mais preparo.

Quando as várias mudanças de emprego indicam instabilidade da pessoa, com certeza é um impeditivo para a conquista de uma nova oportunidade. A maioria das empresas tem receio em contratar pessoas instáveis, pois os custos com treinamento e adaptação do profissional são altos”, explica Regina Izabel Cadelca, consultora sênior da Catho Recolocação.

Mas isso depende da qualidade do tempo que a pessoa permaneceu na organização. Para a diretora pedagógica da Seven Idiomas, Débora Schisler, se estamos falando de um profissional que ficou de seis meses a um ano no cargo, provavelmente é uma pessoa que teve muita dificuldade em se ajustar com a metodologia ou com os procedimentos da empresa. “Se o tempo for de dois ou mais anos, e neste período tempo ele conseguiu realizar trabalhos diferentes que agregaram à empresa, isto não seria um impeditivo, pelo contrário, nos indicaria que é uma pessoa que cresce e sai em busca de novos desafios. Também indica que se sua empresa não puder proporcionar crescimento para ele, provavelmente ficará um tempo e sairá também”, avalia.

O profissional muito especializado ou qualificado, acredita Regina, encontra dificuldades no mercado porque precisa encontrar uma empresa que valorize este fator, pois em estruturas que não valorizam a alta qualificação, o perfil do candidato à vaga pode ser uma ameaça a quem está na empresa. “Principalmente se comparado com quem for seu futuro superior”, comenta ela. Vale lembrar que o alto salário exigido por um profissional bem-qualificado é outro fator impeditivo. Uma organização sempre busca contratar talentos, mas tudo dentro da sinergia da empresa, ou seja, obedecendo sua estrutura, cultura e histórico.

O problema, para esses profissionais, é que, devido às dificuldades que encontram para voltarem ao mercado, muitas vezes se vêem obrigados a aceitar salários menores com receio de prejudicarem sua imagem caso fiquem muito tempo desempregados. Quantos casos não se conhece de pessoas em posição de destaque que, ao perderem um emprego, buscam manter o salário que tinham quando estavam empregadas mas que, depois de alguns meses, cansadas da árdua rotina de procurar emprego, acabam aceitando uma oferta menor só para não ficarem paradas?

E não é só o salário menor que dificulta sua entrada novamente no mercado. Outro ponto, diz Débora, é a questão da subordinação. “Geralmente, um profissional qualificado sai de posições-chave numa empresa e, nem sempre, pelo menos na área de idiomas, consegue se recolocar nestas posições. É difícil este profissional que já teve o gosto do comando aceitar ser subordinado”.

O que as empresas alegam é não possuírem uma política agressiva de remuneração e premiação. “Também alegam receio de gerar um clima de desconforto interno, por contratarem um profissional com MBA, por exemplo, sendo que os profissionais mais antigos não o possuem”, avalia Juliana Zuccarello, consultora do Grupo Catho.

Hoje, do jeito que está o mercado, acredita Débora, da Seven, é muito difícil uma pessoa com excelente currículo conseguir uma posição e salário igual ou melhor, porque isto custa, a não ser que a empresa tenha um plano estratégico e use esta contratação como investimento. Outra razão é que um super currículo não é necessário. “Muitas vezes, para uma escola de idiomas, ou mesmo um colégio, por exemplo, ter um doutorado é demais. O profissional acaba ficando frustrado porque não terá o retorno esperado”.


O que fazer?

Antes de encaminhar seu currículo, orienta Juliana, realize uma pesquisa na Internet e entenda a empresa: se adota políticas estruturadas de remuneração; investe pesado em treinamento e desenvolvimento; dá oportunidade para trabalhar no exterior, entre outros. “A partir daí é possível desenvolver o conteúdo do currículo, alinhando-o ao perfil da organização. Por exemplo: uma empresa com agressiva política de remuneração busca profissionais ambiciosos, que demonstram resultados e contribuições para o crescimento da organização e que tiveram ascensão de cargo. Busque estas características em sua carreira para se vender”.

Mas o profissional desempregado, muitas vezes, tende a aceitar um emprego de menor responsabilidade e importância só para não ficar fora do mercado. “E não aceitam apenas para voltarem ao mercado, mas porque têm noção da realidade, pois muitos profissionais, ao perderem seus empregos, sabem que estavam com o salário acima da média de mercado ou que estavam muito bem-assistidos com benefícios, então passam a rever este fato para enquadrar-se à atual situação. Quando o profissional está sem trabalho, precisa estar bem sintonizado com a realidade de mercado para evitar longo período de desemprego”.

Para Débora, antes de aceitarem um salário menor esses profissionais procuram atuar como autônomos ou abrir um pequeno negócio. “Conheço uma pessoa que reingressou na vida acadêmica junto com o emprego novo que paga menos. Fica claro que ela está esperando o momento para dar um salto de qualidade assim que estiver capacitada na nova área. Também conheço outro profissional que aceitou o salário menor enquanto procurava alternativas melhores. Assim que conseguiu abrir seu negócio, pulou fora”.

Diante de um quadro muitas vezes desanimador, a primeira coisa que o profissional pensa é em para que gastar dinheiro e tempo com vários cursos se depois não há vaga para ele. “Sempre é válido buscar o aperfeiçoamento, pois isso sempre contribui positivamente para o crescimento profissional e pessoal. Nunca se pode esquecer que o mercado competitivo exige aprimoramentos, idiomas e competências comprovadas”, diz Regina.

E Débora concorda com ela: “acho difícil uma pessoa não conseguir uma vaga melhor no mercado com uma pós ou MBA. Esses cursos abrem muitas portas se a pessoa souber fazer um bom marketing de relacionamento e um ótimo marketing pessoal. Muitas vezes os profissionais têm dificuldades pessoais que limitam estas possibilidades de contratação, como expectativas irreais ou falta de jogo de cintura, o que dificulta sua recolocação”.

Regina também sugere, para aqueles que se encontram nesta situação, estarem abertos para mudanças quanto a nomenclaturas de cargos, vínculos empregatícios e salários fixos. “As escolas, por exemplo, estão tentando se equilibrar financeiramente e se manter saudáveis. Para que isto aconteça, muitas estão se reestruturando das mais variadas formas. Acredito que nesta fase há uma sobrecarga de trabalho para todos, até que tudo se encaixe. De fato muitas escolas não estão conseguindo repassar aumentos para o cliente, e com isto acabam cortando benefícios, demitindo funcionários caros e contratando funcionários mais baratos ou mudando políticas para se equilibrarem. Algumas empresas, como a Seven, estão implantando uma política de salário fixo + salário variável, que resulta em aumento de salário para aqueles que mostrarem resultado”, comenta Débora.


Para encerrar, Débora dá algumas dicas para que o profissional encontre algumas alternativas. “Uma vez fui apresentada à equação da felicidade empresarial por um membro do PENSA (Programa de Estudos dos Negócios do Sistema Agroindustrial da FIA/FEA-USP) que se encontra publicado em um de seus livros. Era assim:


Vendas ($) = f (*PEST; concorrentes;**produtos; comunicações; canais de distribuição; força de vendas; preços)

*Azul= fatores incontroláveis (PEST - P=político-legais, E=econômicos-naturais, S=socioculturais e T=tecnológicos)
**Vermelho= fatores controláveis

Se traçarmos um paralelo, acho que vale o profissional analisar muito bem os fatores incontroláveis no mundo ao seu redor para perceber o que ele enfrenta e pensar alternativas.
Exemplo:
a) concorrentes: que qualificações educacionais eles têm? Com isto ele pode traçar um plano de ação para concorrer com igualdade;
b) pensando o PEST: que esquemas legais posso propor ou usar para que me contratem (ser autônomo, abrir uma microempresa, ganhar mais benefícios e salário mais baixo?); tecnológicos: que tecnologias a minha área usa? O quão atualizado estou? O que preciso fazer para me encaixar tecnologicamente nas empresas que busco ?

Se pensar os fatores controláveis, como por exemplo, produto: o que tenho para oferecer. Aí vale a pena pensar quais são minhas forças e fraquezas para decidir como me reciclar ou me recapacitar.
Comunicação: pensar em como me apresento - desde meu currículo até meu vestir, meu falar verbal e não-verbal.
Canais de distribuição: como fazer meu marketing de relacionamento.
Força de vendas: como fazer meu marketing pessoal.
Preço: cuidar para não se sobrevalorizar, nem se subvalorizar. NEGOCIAR”



*Cristina Balerinié jornalista do Grupo Catho. Tel.: (11) 3177-0700, ramal 296.

Fonte:DIFICULDADE EM ARRUMAR EMPREGO MESMO SENDO BEM-QUALIFICADO? – Especial - Jornal Carreira e Sucesso

site da fonte: http://www.catho.com.br/jcs/inputer_view.phtml?id=6699